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Dor no joelho: principais causas, sintomas, tratamentos e gravidade

A dor no joelho é uma condição muito comum e que afeta inúmeras pessoas, desde crianças até idosos. Pode começar de repente, pós trauma ou prática de exercícios. A dor na articulação do joelho é uma das causas mais comuns que pacientes procuram o ortopedista.

São inúmeras as causas que podem ocasionar dor no joelho, sendo causas traumáticas, como uma lesão do ligamento cruzado anterior ou meniscal e não traumáticas, como a condromalácia patelo femural ou sinovites.

A maioria dos tratamentos para dor no joelho são realizados de forma não invasiva, ou seja, não cirúrgico, com repouso, uso de medicamentos e fisioterapia. E orientações de exercícios. Em alguns poucos casos, um procedimento cirúrgico poderá ser indicado pelo médico especialista.

Continue lendo para saber mais sobre por que isso acontece, como identificá-lo, opções de tratamento e muito mais.

Principais causas de dor no joelho

Tendinite patelar

A tendinite patelar, também conhecida como “joelho do saltador” ou “joelho de corredor”, é uma condição em que o tendão patelar, que conecta a patela (rótula) ao osso da perna, torna-se inflamado e irritado. Essa inflamação geralmente ocorre devido ao uso excessivo do joelho, como saltos repetitivos, movimentos de flexão e extensão intensos ou atividades esportivas de impacto.

Os principais sintomas da tendinite patelar incluem dor na parte da frente do joelho, que pode piorar ao subir ou descer escadas, pular, correr ou se levantar após um período de descanso prolongado. A dor geralmente é descrita como uma sensação de queimação ou fisgada. Pode haver também inchaço localizado, sensibilidade ao toque e limitação dos movimentos.

O tratamento da tendinite patelar geralmente envolve uma abordagem conservadora, que inclui:

  • Repouso: Evitar atividades que agravem a dor e sobrecarreguem o joelho.
  • Gelo: Aplicar compressas de gelo no joelho por 15 a 20 minutos, várias vezes ao dia, para reduzir a inflamação.
  • Medicamentos: O uso de medicamentos anti-inflamatórios não esteroides (AINEs), sob prescrição médica, pode ajudar a aliviar a dor e reduzir a inflamação.
  • Fisioterapia: Realizar exercícios específicos para fortalecer os músculos ao redor do joelho, melhorar a flexibilidade e corrigir possíveis desequilíbrios musculares.
  • Suporte do joelho: O uso de uma joelheira ou tala patelar pode ajudar a fornecer suporte e estabilização ao tendão patelar durante as atividades.

Em casos mais graves, quando o tratamento conservador não é eficaz, pode ser necessário considerar outras opções, como infiltrações de corticosteroides, terapia por ondas de choque extracorpóreas ou até mesmo cirurgia, embora a intervenção cirúrgica seja raramente necessária.

Tendinite quadriciptal

A tendinite quadricipital é uma condição caracterizada pela inflamação e irritação do tendão do músculo quadríceps, localizado na parte da frente da coxa, que se conecta à patela (rótula) e ao osso da perna. Essa inflamação geralmente ocorre devido ao uso excessivo ou lesões no joelho.

Os principais sintomas da tendinite quadricipital incluem dor na parte da frente do joelho, que pode piorar ao realizar atividades que exijam flexão e extensão do joelho, como subir escadas, correr, agachar-se ou pular. A dor pode ser localizada no tendão quadricipital e pode ser descrita como uma sensação de queimação, fisgada ou dor latejante. Além da dor, pode haver inchaço localizado, sensibilidade ao toque e limitação dos movimentos do joelho.

O tratamento da tendinite quadricipital geralmente envolve uma abordagem conservadora, que inclui:

  • Repouso: Evitar atividades que agravem a dor e sobrecarreguem o joelho afetado.
  • Gelo: Aplicar compressas de gelo no joelho por 15 a 20 minutos, várias vezes ao dia, para reduzir a inflamação.
  • Medicamentos: O uso de medicamentos anti-inflamatórios não esteroides (AINEs), sob prescrição médica, pode ajudar a aliviar a dor e reduzir a inflamação.
  • Fisioterapia: Realizar exercícios de alongamento e fortalecimento muscular, especialmente direcionados ao quadríceps, sob a orientação de um fisioterapeuta.
  • Modalidades de tratamento adicionais: Em alguns casos, podem ser utilizadas técnicas como terapia por ondas de choque extracorpóreas, terapia com laser ou terapia manual para auxiliar na recuperação.

Tendinite dos tendões da pata de ganso

A tendinite dos tendões da pata de ganso é uma condição em que os tendões semitendinoso, grácil e sartório, localizados na parte interna do joelho, tornam-se inflamados e irritados. Esses tendões formam o que é chamado de pata de ganso devido à sua aparência semelhante ao formato dessa ave.

A tendinite dos tendões da pata de ganso geralmente ocorre devido a atividades repetitivas que envolvem flexão e rotação do joelho, como corrida, agachamentos profundos ou movimentos de pivô. Também pode ocorrer em pessoas com alterações na biomecânica do joelho, como a sobrecarga excessiva desses tendões devido à distribuição desigual de forças.

Os principais sintomas da tendinite dos tendões da pata de ganso incluem dor na parte interna do joelho, logo abaixo da articulação, sensibilidade ao toque e inchaço localizado. A dor geralmente piora durante a atividade física e pode ser acompanhada de rigidez matinal.

O tratamento da tendinite dos tendões da pata de ganso envolve uma abordagem conservadora, que inclui:

  • Repouso: Evitar atividades que agravem a dor e sobrecarreguem os tendões afetados.
  • Gelo: Aplicar compressas de gelo na área afetada por 15 a 20 minutos, várias vezes ao dia, para reduzir a inflamação.
  • Medicamentos: O uso de medicamentos anti-inflamatórios não esteroides (AINEs), sob prescrição médica, pode ajudar a aliviar a dor e reduzir a inflamação.
  • Fisioterapia: Realizar exercícios de alongamento e fortalecimento dos músculos ao redor do joelho, especialmente os tendões da pata de ganso, sob a orientação de um fisioterapeuta.
  • Modalidades de tratamento adicionais: Pode ser recomendado o uso de terapia por ondas de choque extracorpóreas, terapia com laser ou terapia manual para auxiliar na recuperação.

É importante procurar um médico especialista em ortopedia ou medicina esportiva para um diagnóstico correto e um plano de tratamento personalizado.

Tendinite do tendão poplíteo

A tendinite do tendão poplíteo, também conhecida como tendinite poplítea ou tendinite do tendão poplíteo semimembranoso, é uma condição em que o tendão poplíteo, localizado na parte de trás do joelho, fica inflamado e irritado. Esse tendão é responsável por estabilizar a articulação do joelho e auxiliar nos movimentos de flexão e rotação.

A tendinite do tendão poplíteo pode ocorrer devido a diferentes fatores, incluindo uso excessivo do joelho, lesões esportivas, fraqueza muscular, desequilíbrios musculares ou problemas biomecânicos.

Os principais sintomas da tendinite do tendão poplíteo incluem dor na parte de trás do joelho, logo abaixo da articulação, sensibilidade ao toque e inchaço localizado. A dor pode piorar durante atividades que envolvam flexão e rotação do joelho, como subir escadas, agachar-se ou correr em terrenos irregulares.

O tratamento da tendinite do tendão poplíteo geralmente envolve uma abordagem conservadora, que inclui:

  • Repouso: Evitar atividades que agravem a dor e sobrecarreguem o tendão afetado.
  • Gelo: Aplicar compressas de gelo na área afetada por 15 a 20 minutos, várias vezes ao dia, para reduzir a inflamação.
  • Medicamentos: O uso de medicamentos anti-inflamatórios não esteroides (AINEs), sob prescrição médica, pode ajudar a aliviar a dor e reduzir a inflamação.
  • Fisioterapia: Realizar exercícios de alongamento e fortalecimento dos músculos ao redor do joelho, especialmente do tendão poplíteo, sob a orientação de um fisioterapeuta.
  • Modalidades de tratamento adicionais: Em alguns casos, podem ser utilizadas técnicas como terapia por ondas de choque extracorpóreas, terapia com laser ou terapia manual para auxiliar na recuperação.

É importante buscar a orientação de um médico especialista em ortopedia ou medicina esportiva para um diagnóstico adequado e um plano de tratamento individualizado. Em casos mais graves, quando o tratamento conservador não é eficaz, pode ser necessário considerar outras opções, como injeções de corticosteroides ou, em casos raros, a cirurgia.

Lesão dos ligamentos colateral, medial ou lateral

A lesão dos ligamentos colateral medial ou lateral refere-se a danos nos ligamentos que estabilizam o joelho, conhecidos como ligamento colateral medial (LCM) e ligamento colateral lateral (LCL). Essas lesões geralmente ocorrem devido a movimentos bruscos ou forças excessivas que afetam esses ligamentos.

Lesão do ligamento colateral medial (LCM):

A lesão do LCM ocorre quando há um estiramento excessivo ou ruptura parcial ou completa do ligamento colateral medial, que está localizado na parte interna do joelho. Geralmente, é causada por um impacto direto na parte externa do joelho ou por movimentos repentinos que levam a uma força excessiva no lado interno do joelho. Os sintomas comuns incluem dor na parte interna do joelho, inchaço, instabilidade e dificuldade em suportar o peso sobre o lado afetado do joelho.

Lesão do ligamento colateral lateral (LCL):

A lesão do LCL ocorre quando há um estiramento excessivo ou ruptura parcial ou completa do ligamento colateral lateral, que está localizado na parte externa do joelho. É geralmente causada por um impacto direto na parte interna do joelho ou por movimentos repentinos que levam a uma força excessiva no lado externo do joelho. Os sintomas comuns incluem dor na parte externa do joelho, inchaço, instabilidade e dificuldade em suportar o peso sobre o lado afetado do joelho.

O tratamento das lesões dos ligamentos colateral medial ou lateral pode variar dependendo da gravidade da lesão. Para lesões mais leves, o tratamento conservador pode envolver:

  • Repouso: Evitar atividades que agravem a lesão e permitir tempo para a cicatrização.
  • Gelo: Aplicar compressas de gelo no joelho afetado para reduzir a dor e o inchaço.
  • Compressão: Utilizar bandagem compressiva ou uma joelheira para fornecer suporte e reduzir o inchaço.
  • Elevação: Elevar o joelho para reduzir o inchaço.

Em casos mais graves, como rupturas completas dos ligamentos, pode ser necessário considerar a intervenção cirúrgica para reconstruir o ligamento afetado. A reabilitação pós-operatória, incluindo fisioterapia, é fundamental para recuperar a força, a estabilidade e a amplitude de movimento do joelho.

Lesão do ligamento cruzado anterior

A lesão do ligamento cruzado anterior (LCA) é uma lesão comum que afeta o joelho. O LCA é um dos principais ligamentos que fornecem estabilidade ao joelho, impedindo que a tíbia deslize para frente em relação ao fêmur. A lesão do LCA ocorre geralmente devido a movimentos bruscos, como rotação excessiva do joelho, mudanças rápidas de direção ou impacto direto no joelho.

Os sintomas da lesão do LCA podem incluir:

  • Dor intensa no momento da lesão.
  • Inchaço no joelho.
  • Instabilidade ou sensação de que o joelho está “solto”.
  • Dificuldade em suportar o peso sobre o joelho afetado.
  • Dificuldade em realizar movimentos de rotação ou mudanças de direção.

O diagnóstico da lesão do LCA é feito por meio de exame clínico, avaliação dos sintomas e testes específicos, como o teste do Lachman e o teste do Pivot Shift. Em alguns casos, exames de imagem, como ressonância magnética, podem ser solicitados para confirmar o diagnóstico e avaliar a extensão da lesão.

O tratamento da lesão do LCA pode ser conservador ou cirúrgico, dependendo da gravidade da lesão e do estilo de vida do paciente. O tratamento conservador pode incluir:

  • Fisioterapia: O fisioterapeuta irá prescrever exercícios de fortalecimento muscular, alongamento e reabilitação para ajudar a estabilizar o joelho e melhorar a função.
  • Uso de órtese ou joelheira: Pode ser recomendado o uso de órtese ou joelheira para fornecer suporte adicional ao joelho durante a recuperação.

No entanto, em casos de lesões graves ou em indivíduos com demandas físicas específicas, a reconstrução cirúrgica do LCA pode ser necessária. Durante a cirurgia, um enxerto de tecido (geralmente do tendão patelar ou do tendão do músculo flexor) é usado para reconstruir o LCA danificado. Após a cirurgia, a reabilitação supervisionada por fisioterapeuta é fundamental para restaurar a força e a estabilidade do joelho.

Lesão do ligamento cruzado posterior

A lesão do ligamento cruzado posterior (LCP) é uma lesão menos comum em comparação com a lesão do ligamento cruzado anterior (LCA). O LCP é um dos principais ligamentos que estabilizam o joelho, impedindo que a tíbia deslize para trás em relação ao fêmur. A lesão do LCP ocorre geralmente devido a traumas diretos no joelho, como quedas ou colisões de alta energia.

Os sintomas da lesão do LCP podem incluir:

  • Dor no joelho, geralmente localizada na parte posterior.
  • Inchaço moderado ou mínimo em comparação com outras lesões no joelho.
  • Dificuldade em caminhar ou suportar o peso sobre o joelho afetado.
  • Instabilidade do joelho, especialmente ao realizar movimentos que envolvem a extensão completa do joelho.
  • Sensação de que o joelho está “solto” ou que há uma sensação de falta de estabilidade.

O diagnóstico da lesão do LCP é feito por meio de exame clínico, avaliação dos sintomas e testes específicos, como o teste do Posterior Drawer (gaveta posterior) e o teste de Godfrey. Exames de imagem, como a ressonância magnética, também podem ser solicitados para confirmar o diagnóstico e avaliar a extensão da lesão.

O tratamento da lesão do LCP pode ser conservador ou cirúrgico, dependendo da gravidade da lesão, da idade do paciente e do nível de atividade física. O tratamento conservador pode incluir:

  • Fisioterapia: O fisioterapeuta irá prescrever exercícios de fortalecimento muscular, alongamento e reabilitação para ajudar a estabilizar o joelho e melhorar a função.
  • Uso de órtese ou joelheira: Pode ser recomendado o uso de órtese ou joelheira para fornecer suporte adicional ao joelho durante a recuperação.

Em alguns casos, especialmente em lesões graves ou em pacientes com demandas físicas específicas, a reconstrução cirúrgica do LCP pode ser necessária. Durante a cirurgia, o ligamento é reconstruído usando um enxerto de tecido (geralmente do tendão patelar, tendão do músculo flexor ou tendão do quadríceps).

Após a cirurgia, a reabilitação supervisionada por fisioterapeuta é fundamental para restaurar a força, a estabilidade e a função do joelho.

Lesão do tendão patelar

O tendão patelar é uma estrutura fibrosa que liga a rótula à tíbia, e juntamente com os músculos do quadríceps, é parte importante do mecanismo extensor responsável por funções básicas como estender o joelho, correr, chutar ou pular.  Na maioria dos casos as lesões do tendão patelar ocorrem por estresse e sobrecarga do tendão durante alguma atividade física ou do dia a dia.

Principais sintomas da lesão do tendão patelar:

A lesão do tendão patelar pode ocorrer em adolescentes, adultos e idosos. Na maioria dos casos, quando o tendão patelar é lesionado você poderá sentir um estalo, e posteriormente, não conseguirá mais se apoiar sobre a perna lesionada.   

Outros sintomas

  • Dor diretamente sob a rótula;
  • Inchaço e hematomas na frente do joelho;
  • Dificuldade em andar ou fazer atividades esportivas.

Como proceder

O primeiro passo para a recuperação de uma lesão de LCP é o repouso da articulação. Após uma avaliação clínica, o seu médico poderá indicar o uso de medicamentos como ibuprofeno ou  naproxeno para dor. Sessões de fisioterapia e alongamentos também poderão ser indicadas para o fortalecimento muscular, e consequentemente, a diminuição da tensão do tendão patelar.

Em casos de ruptura total do tendão, seu médico poderá sugerir um tratamento cirúrgico para a reconstrução do ligamento.

Lesão do tendão quadricipital

O tendão quadricipital é o tendão mais importante na ação de extender (esticar)  a perna. Ele conecta o músculo do quadriceps a patela, e suas lesões ocorrem mais em pessoas de meia idade do quem em jovens e adultos. Uma lesão do tendão quadricipital geralmente ocorre quando você executa um salto e cai de forma desajeitada.

Principais sintomas do lesão do tendão quadricipital:

Quando ocorre uma lesão do tendão quadricipital, na maioria dos casos você tem a sensação de um estalo, seguido de dor e inchaço, impossibilitando que você consiga extender a perna. Entre outros sintomas estão:

  • Um recuo na parte superior da rótula, onde o tendão se rompeu;
  • Contusão;
  • Sua rótula pode ceder ou cair porque o tendão está rompido;
  • Dificuldade em andar devido à flambagem do joelho ou cedendo.

Como proceder

Se a ruptura do tendão quadricipital for parcial, seu médico poderá recomendar que você faça repouso, utilize um imobilizador e faça sessões de fisioterapia para o fortalecimento muscular. No caso de uma ruptura total, será necessária uma cirurgia para o reparo do tendão.

Lesão do canto postero lateral

A lesão do canto postero lateral pode ocorrer de forma individual ou associadas a outras lesões ligamentares do joelho, como a ruptura do ligamento cruzado anterior. A ruptura deste ligamento causará instabilidade na articulação do joelho, e normalmente, suas causas estão relacionadas á prática esportiva. Hiperextenção, rotação externa, lesões por estresse em varo e luxações, são as causas mais comuns de lesão do canto postero lateral.

Principais sintomas de lesão do canto postero lateral:

  • Dor póstero lateral do joelho;
  • Instabilidade articular;
  • Dormência;
  • Formigamento.

Como proceder

Lesões com ruptura parcial são passíveis de repouso e imobilização com a perna extendida para que os ligamentos possam se recuperar. Após 4 semanas, sessões de fisioterapia poderão ajudar na recuperação e reabilitação do joelho. Como lesões nesta área do joelho são muito raras e complexas, é de extrema importância que você consulte um médico especialista em joelho, assim, ele irá avaliar qual o tipo de reparo será necessário durante o processo cirúrgico.

Luxação patelo femoral

A luxação da patela ocorre quando a rótula se desloca lateralmente ao sulco troclear na articulação do joelho impedindo o seu deslizamento para cima e para baixo, travando o movimento do joelho e forçando os ligamentos que expostos a demasiado esforço, podem se romper. Geralmente esta luxação ocorre por uma força de impacto ou queda impossibilitando você execute qualquer movimento.

Principais sintomas da luxação patelo femoral:

  • Um estalo audível;
  • Flambagem do joelho;
  • Dor intensa;
  • Inchaço repentino;
  • Contusão no joelho;
  • Bloqueio do joelho;
  • Incapacidade de andar.

Como proceder

Assim que for diagnosticada a luxação da patela, o médico especialista reposicionará manualmente a rótula o mais rápido possível, em seguida, poderá solicitar exames de imagem para avaliar se ocorrem outras lesões na articulação. O médico poderá solicitar aplicação de gelo, ministrar o uso de analgésicos para aliviar a dor e sessões de fisioterapia para o fortalecimento e alongamento muscular.

Fratura do fêmur distal

Uma fratura óssea acontece quando um osso é quebrado. A fratura fêmur distal ocorre quando o osso do fêmur se quebra acima da articulação do joelho. A fratura do fêmur pode ocorrer em pessoas de todas as idades, mas, é mais comum em idosos que possuem ossos mais fracos. Geralmente esta lesão é causada por quedas de alturas elevadas, colisões de veículos motorizados, impactos de objetos duros como barra de ferro ou madeira.

Principais sintomas da fratura do fêmur distal:

  • Dor com levantamento de peso;
  • Inchaço e hematomas;
  • Dor ao toque;
  • Deformidade – o joelho pode parecer “fora do lugar” e a perna pode parecer mais curta e torta;

Esses sintomas são mais comuns ao redor do joelho, mas, você também poderá sentir na região da coxa.

Como proceder

Para um tratamento de fratura fêmur distal, você deverá se consultar com um médico especialista, que fará uma avaliação da gravidade da fratura, e irá lhe indicar o melhor tratamento. Dentre os tratamentos possíveis estão:

  • Tração esquelética;
  • Gesso ou órtese;
  • Fixação externa e fixação interna.

Perguntas frequentes

  • Sintomas mais comuns de dor no joelho
    Por ser uma articulação muito complexa, é muito difícil definir a causa da dor no joelho sem uma prévia avaliação de um médico especialista, e caso seja necessário, exames complementares. No entando, podemos citar quais são as queixas mais comuns de pacientes que procuram ajuda médica para dor no joelho, sendo elas: Dor no joelho ao esticar a perna; Dor ao flexionar a perna; Dor no joelho ao dobrar; Dor no joelho ao fazer exercícios; Dor no joelho ao caminhar; Dor no joelho ao se levantar; Dor no joelho ao agachar.
  • Quando procurar auxílio médico?
    A articulação do joelho é uma das mais complexas e difícil de tratar. Se uma lesão simples não for curada adequadamente, poderá causar outras lesões na articulação, por este motivo, recomendo que procure um médico quando: A dor for persistente, mesmo em repouso; Quando a dor for muito intensa, impedindo você de caminhar; Quando tiver dificuldade em extender e flexionar a perna; Quando o joelho travar.

Fontes
Mayoclinic │ Acessado em 24/06/22
Medlineplus │ Acessado em 24/06/22
Mercy │ Acessado em 24/06/22
Sportdoctorlondon │ Acessado em 24/06/22
Webmd │ Acessado em 24/06/22
Orthoinfo │ Acessado em 24/06/22
Thekneeresourse │ Acessado em 24/06/22
Clevelandclinic │ Acessado em 24/06/22

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